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Afya calcula impacto socioeconômico das suas faculdades de Medicina e apresenta SROI de 3,58

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A avaliação de impacto realizada pela Afya revelou uma relação direta entre a presença de escolas de Medicina do grupo, o aumento da densidade médica e a redução das taxas de internação e de mortalidade por doenças relacionadas à Atenção Primária à Saúde, como coqueluche, sarampo, pneumonia e asma. Veja aqui os principais resultados encontrados.

Mas além do impacto na saúde, a Afya também influencia no desenvolvimento socioeconômico das regiões onde está presente e contribui para a empregabilidade, crescimento do comércio, valorização imobiliária e melhoria da infraestrutura urbana da cidade.

“Depois da faculdade, teve uma crescente demanda tanto de moradia, de comércio e de serviços. A gente viu órgãos públicos e prédios sendo instalados nas proximidades. Melhorou a infraestrutura de rede de esgoto e a pavimentação das ruas para facilitar o acesso da população”, revela Diania Teixeira, corretora de imóveis e moradora de Guanambi, na Bahia, onde a Afya possui uma faculdade de Medicina desde 2018.

Investimentos geraram benefícios para a população

Para quantificar o impacto socioeconômico de suas atividades, a Afya calculou o seu Retorno Social do Investimento (SROI). O SROI é um indicador calculado a partir da relação entre o impacto social gerado, estimado em reais, e o investimento financeiro efetuado.

O estudo revelou que, para cada R$ 1 investido pelo grupo por meio de suas escolas de Medicina no ano de 2021, foram gerados R$ 3,58 de benefícios para a comunidade, totalizando um impacto de R$ 15,8 bilhões. “Esse resultado demonstra que a graduação em Medicina da Afya é um negócio socialmente rentável. Para além disso, evidencia o retorno positivo gerado para a população dos municípios onde atuamos e convida para um olhar com ainda mais intencionalidade para transformar indicadores de saúde”, ressalta Stella Brant, vice-presidente de Marketing e Sustentabilidade da Afya.

Metodologia

Para monetizar o impacto social gerado, considerou-se o número de mortes evitadas por intervenção das escolas de Medicina da Afya, em 2021, nos 20 municípios que fizeram parte do estudo de avaliação de impacto, ou seja, 2.827 vidas salvas. Esse número foi aplicado a uma fórmula matemática que compreende, também, o Valor Estatístico de Um Ano de Vida (VSLY), uma abordagem reconhecida e valorizada internacionalmente e que foi regionalizada para o Brasil pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e a expectativa de sobrevida das pessoas que deixaram de morrer em cada município. O resultado obtido para o impacto social gerado pela redução das mortes é de R$ 14,5 bilhões.

Além disso, foram somados a este indicador os efeitos econômicos gerados nessas regiões, como os gastos com moradia, custo de vida, a criação de empregos e as novas oportunidades de renda, oriundos do fluxo migratório de estudantes, professores e colaboradores, o que elevou o impacto social gerado para R$ 15,8 bilhões.

Para determinar o investimento necessário para viabilizar esses resultados, a Afya considerou os custos operacionais das 20 instituições de ensino analisadas na avaliação de impacto dos cursos de Medicina do grupo. Isso incluiu o patrimônio líquido médio dessas instituições e a média do intangível (custo de aquisição), totalizando R$ 4,4 bilhões em investimentos realizados entre 2020 e 2021.

Com esses números, o SROI da Afya foi calculado a partir da divisão do impacto social monetizado (R$ 15,8 bilhões) pelo total investido (R$ 4,4 bilhões), chegando ao resultado de 3,58 que significa que, a cada R$ 1 investido pela Afya, são gerados R$ 3,58 em retorno positivo para a população.

“A vinda de instituições para o interior do Brasil consegue sim e melhora a qualidade e a salvar vidas, porque a gente consegue ver que grandes centros estão saturados de médicos e profissionais. E o interior ainda não, a gente tem um déficit muito grande”, reconhece Isabela Cotrim, médica e professora da Afya Guanambi.